Muito além do que uma simples referência para a música eletrônica, o duo francês Daft Punk adotou os orfãos da geração analógico/virtual no final dos anos 90. Com uma postura agressiva e futurista, conquistou com bom gosto as críticas e a popularidade.
No início de 1997, os ravers não esperavam ser seduzidos pelo encanto do BIG BEAT da dupla, uma sonora progressiva que reinventou o gênero dance da época.
A forma energética, viva e inovadora dos dois jovens tem uma base carismática com o rock'n'roll, partindo nitidamente para um estilo heterogênico porêm comercial. Imediatamente novo ao mesmo tempo retrô, "copia e cola".
Com uma música dançante consagrada pelo ecletismo crescente do disco, o Daft Punk se consagra ao provar que o dance é uma influência fora do universo dos sons pré-programados.
O clipe desta música é muito original, e se relaciona bem com a ótima letra. No clipe, Fernanda Torres é uma sátira a mulher de antigamente. Ela não tem vida e somente faz as coisas para os três maridos. Passa, cozinha, limpa e é tratada muito mal.
Até que um dia Fernanda se cansa de ser tratada com tanto desdém e desinteresse e resolve acabar tudo com os três. Após a revolta da esposa, os maridos entram e depressão. Bebem demais, tentam o suicídio entre outras loucuras.
E finalmente, no final do clipe, a mulher mata os três maridos, cada um de um jeito. Um afogado na Banheira, outro envenenado e o terceiro enforcado com um pano.
O recado que o clipe passa é para os homens terem cuidados com as esposas e que hoje as coisas não funcionam com antigamente.
Olá mais uma vez, queridos leitores e não-leitores do Clipearte. Depois de uma pequena folga, voltamos com mais uma pérola do mundo dos videoclipes, dessa vez direto das terras geladas da Islândia.
Da última vez falamos de policiais porra-louca e homenagens a filmes dos anos 70 e 80. No post de hoje, um assunto mais sublime abordado numa linguagem mais poética - se não pelo texto deste que vos escreve, pelo menos no clipe de hoje. Com a palavra, Björk:
"Tudo está cheio de amor", diz a música da compositora islandesa, enquanto o vídeo mostra dois robôs levando à flor da pele o significado da canção.
Se tudo está cheio de amor, isso engloba aquilo que, aparentemente, não tem vida. E se tudo está, de fato, cheio de amor, ele pode ser praticado por qualquer coisa, de qualquer forma.
Numa primeira olhada, o clipe de Björk - que tem como marca de sua carreira profissional buscar sempre o que está fora das convenções - não poderia trazer um paradoxo maior. Porquê falar de amor usando seres sem sentimentos? Porquê eles têm a forma de mulheres?
Indo um pouco mais adiante: o que define as imagens desses robôs como sendo de mulheres? Por causa dos seios e feições suaves? É isso que define um ser humano do sexo feminino?
Peço perdão pelo excesso de exclamações. O fato é que, além do aspecto artístico visual, esse clipe traz uma série de subtextos e temas para reflexão que, na cabeça aberta de alguém, pode gerar algumas boas discussões. Fica a dica.
A banda norte-americana White Stripes é formada por um guitarrista e uma baterista, um dia, um baixista conhecido como Steve McDonald resolveu pegar o disco White Blood Cells, e regravou, inserindo baixo em suas músicas, depois Mcdonald disponibilizou as músicas em MP3 no seu site da internet. Melhor do que escrever, veja esse vídeo que explica muito bem o processo, que visa facilitar a vida de todos os artistas do mundo. Muito interessante.
veja abaixo a versão original do clip da banda White Stripes, Seven Nation Army.
Gravado em um plano contínuo e infinito, Seven Nation Army, inova tanto na forma quanto no conteúdo dos vídeos clipes, a utilização das cores predominante branca, vermelha e preta deu uma característica singular à banda. Fazendo o clipe atingir o topo de todas as paradas.
O clipe que conquistou a primeira posição,foi o primeiro single dos White Stripes, que figurou entre os dez primeiros lugares da parada britânica.
Entre a crítica especializada, há quem aponte a dupla como sendo o futuro do rock 'n' roll e os artistas mais relevantes do cenário pop da atualidade.
Videoclipe também é arte!
Trabalho de 6º Semestre dos Estudantes da FAPCOM: Allan Ravagnani, Bruno Pavan, Cristian Boragan, Fernando Mucioli, Leandro Tavares e Leonardo Coletti