quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Um clipe com o nome da professora



My Chemical Romance - Helena

Juro que não há nenhuma mensagem subliminar aqui - Cristian Boragan

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Kelly Key, Nietzsche e a Noiva Ensangüentada



Por Cristian Boragan

Qual é a relação entre três personagens que vivem em mundos tão díspares: O profeta Zaratustra, de Frederic Nietzsche, a noiva ensangüentada de Kill Bill e o clipe da cantora Kely Key?

No livro de Niestzsche – Assim Falava Zaratustra – o profeta-hermitão desce da montanha em que vive com a serpente e a águia para ensinar a verdade aos homens. Pobre Zaratustra. Numa das passagens, o espiritualizado anticristão profeta diz: “Deveis guardar o seu ódio ao mais digno dos inimigos, aquele que merece respeito, O que merece o teu desprezo, merece apenas o teu desprezo”.

Na película de Tarantino, temos logo na primeira cena em preto e branco uma noiva completamente coberta de sangue e assustada. Ela sobrevive à chacina e passa os dois filmes da série lutando contra tudo e todos.

No primeiro clipe de Kelly Key, Baba Baby, ela é uma jovem que decide ir à forra contra um professor que deve tê-la esnobado no início da adolescência.

O elemento que une as três histórias é um sentimento poderoso chamado vingança. Antes mesmo de vermos a noiva ensangüentada em Kill Bill, podemos ler que a ‘vingança é um prato que se come frio´. Segundo dicionários online, vingar-se é retribuir ‘na mesma moeda’ o mal que nos foi feito. “Olho por olho, dente por dente”, dizia o Pentateuco.

Zaratustra confirma o poder da vingança e do ódio e pede para que não desperdicemos. Segundo ele, devemos guardá-los para ‘o mais digno dos inimigos´. A noiva de Tarantino busca na vingança as suas forças para uma trilha sanguinária até eliminar todos da sua lista. A arma escolhida é a espada Hatori Hanzo, a melhor espada de todos os tempos, que distribui a justiça entre os povos, como um sabre de luz Jedi. E Kelly Key com aquele ‘corpão’ deixa o professor ‘chupando o dedo’. Afinal de contas, cada um se vinga com as armas que tem.


Cena de Kill Bill 1 – Na minha opinião, uma das melhores cenas de luta de todos os tempos

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

FESTAAA !!

acabou ...
até que enfim ...

bem vindos ao sétimo semestre.

como o sexto semestre já acabou, incluindo o trabalho deste blog, agora ele fica livre ( na verdade ele já era ).

vou postar um clip que retrata bem esse clima de fim de semestre, agora é só festa, orgia e perdiçao ...

esse clip é foda, a banda também é foda ...

PS: Não é o clip original, é uma regravação feita por uns muleques doidos dos EUA. Mas é uma copia fiel ao original dos Beastie Boys

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Pretenciosos da MPB

Por Bruno Pavan

Sintetizar a música brasileira é tão difícil...

É concreto e ao mesmo tempo... abstrato...

Afoxé... Yeah Yeah... Bacurim... Bagô...

São ritmos genuinamente afro africanos...

O simples cair de um coco...

Uma gota d'água num brejo molhado...

O arranho das pernas do tatu...

Tudo isso foi necessário para dar o tom certo de nossa brasilidade musical...

É um puta ritmo complexo meu!!!

Montar a árvore genealógica dessa estrutura musical... É como... Sei lá... Montar castelos de areia sem os potinhos para montar castelos de areia...


O dia em que São Paulo “tomou um doce”




Por Cristian Boragan

“Antes de nada eu gostaria de explicar, segue agora um mosaico de imagens mil, chamado a Marchinha Psicótica de Dr. Soup...” – assim, com um cenário branco, uma cadeira e uma cartola, o performático Júpiter Maçã, apesar de conhecido apenas no circuito alternativo, começa o seu único clipe: A Marcinha Psicótica de Dr. Soup. Vemos imagens do que conseguimos distinguir como o centro de São Paulo. Um carnaval fora de hora acontece lá. É como se a cidade tivesse se rendido ao LSD. Para quem conhece a obra deste artista gaúcho, não é de se estranhar uma abordagem assim. No CD anterior, a 7ª Efervescência Galáctica, Júpiter Maçã explora o universo das drogas com as já clássicas Abrindo as Tortas e as Cucas e Miss Lexotan 6mg, Garota. O bizarro carnaval segue pelas ruas e pessoas – provavelmente moradoras – olham assustadas e curiosas para tudo aquilo. Júpiter e uma bandinha – daquelas ao estilo de fanfarra das escolas – seguem seu caminho ao som do refrão: “ ... e pra provar, minha querida, este amor tão radical, eu escrevi esta marchinha para tocar no carnaval...”. É uma cena surreal, uma marchinha conduzida por alguém que lembra o Coringa, arquiinimigo do Batman. Se pudessem ouvir a letra, os moradores concordariam com um dos trechos: “bem-vindos à orgia niilista, ai que gostoso, que delícia, muito mais paulista, anunciados, o homem-bala e a mulher-canhão”. Como suas músicas, Júpiter Maçã é um daqueles talentos originais brasileiros reconhecidos por poucos aqui em terras brasileiras, a maior parte do seu público é de fora. Graças àquela teimosia que alguns por aqui ainda temos em buscar a originalidade, Júpiter Maçã e muitos outros continuam a esperar o dia em que a arte deles seja de fato reconhecida pela grande imprensa.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Tudo continua na mesma

por Leandro Tavares

Desde muito cedo ouvimos dizer que as crianças são o futuro de uma nação. É verdade, mas que futuro é esse quando se tem desigualdade social exacerbada, qualidade de vida nenhuma e principalmente escola de base é quase inexistente no Brasil.



Essa música da Banda Charlie Brown jr, retrata exatamente isso, é muito fácil às pessoas dizerem que as crianças são o futuro da nação, o difícil é por isso em prática, já que em especial no nosso país, as coisas qualquer que seja demora muito de acontecer.

O clipe em si não é bem feito, muito menos, faz questão de retratar esse tema como fator principal, salvo no começo do clipe onde mostra crianças dando duro e carregando mercadorias pesadas, fora isso, nada mais no decorrer do clipe.

Talvez essa iniciativa poderia ser feita por todos, independente de ser artista ou não, pois o beneficio será para todos com uma sociedade mais qualificada e valorizada.

Diante de tudo fica uma pergunta, porque sabemos dos problemas que acontecem em nosso país, porem não fazemos nada? Porque os políticos sempre tocam nesse tema em suas campanhas eleitorais, mas na pratica a maioria deles também não fazem nada? Essas e tantas outras perguntas estão e ficará sem respostas por muito tempo ainda.